Familiares dizem que Rafael Scoobydoo não tinha ligação com narcotráfico e nem tão pouco reagiu com disparos a abordagem policial.


Familiares do jovem Rafael da Costa Santos, mais conhecido como ‘Scoobydoo’, entraram em contato com a reportagem do italotimoteo.com.br para contestar a versão da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Sergipe que afirmou por meio de sua Assessoria de Comunicação que o jovem pertencia a uma quadrilha de narcotráfico no Estado sergipano.

Rafael e outros dois foram mortos durante um confronto policial em uma operação desencadeada pela Secretaria de Segurança Pública denominada Olho de Hórus, que é um símbolo egípcio que representa força, poder, coragem, proteção, clarividência e saúde. Ele reproduz o olhar aberto e justiceiro de um dos deuses egípcios da mitologia: o deus Hórus. O símbolo favorece a evolução do terceiro olho, dons estes relacionados à clarividência e, da mesma maneira, simbolizando o “Olho que tudo vê”, ou seja, aquele que enxerga muito além das aparências.

Para a SSP, os membros da quadrilha, além de ostentar com dinheiro, carrões e outros bens, eles mostravam uma clarividência.

Tais informações concedidas pelo órgão de Segurança Pública, foram contestados pelos familiares, que disseram que Rafael era um jovem trabalhador e que herdava bens do pai, já falecido. “Ele administrava casas de alugueis, além de ser um negociador de diversos produtos.” Disse um familiar que não quis se identificar.

Ela ainda continuou dizendo que não houve confronto, “Rafael era um rapaz trabalhador, carismático e que gostava de ajudar as pessoas, ele nunca teve maldade no coração, quem o conhecia sabia muito bem, que ele odiava qualquer ato de violência.” Concluiu.

Sobre as armas e drogas apreendidas, além de outros materiais, ela disse desconhecer que ele tenha ligação com drogas e armas. “Essa história dele ser narcotraficante, não existe, nunca vimos ele com um cigarro na boca, o que dirá drogas.”

O familiar finalizou informando, que aguarda um desfecho da SSP/SE para que esclareça a operação, ela também disse que a família contratou um advogado para acompanhar o caso e cobrar uma punição aos policiais envolvidos na ação.

A reportagem tentou um contato com a SSP/SE, mas não obteve sucesso.