Familiares dizem que Rafael Scoobydoo
não tinha ligação com narcotráfico e nem tão pouco reagiu com disparos a abordagem
policial.
Rafael e outros dois foram
mortos durante um confronto policial em uma operação desencadeada pela
Secretaria de Segurança Pública denominada Olho de Hórus, que é um símbolo
egípcio que representa força, poder, coragem, proteção, clarividência e saúde.
Ele reproduz o olhar aberto e justiceiro de um dos deuses egípcios da
mitologia: o deus Hórus. O símbolo favorece a evolução do terceiro olho, dons
estes relacionados à clarividência e, da mesma maneira, simbolizando o “Olho
que tudo vê”, ou seja, aquele que enxerga muito além das aparências.
Para a SSP, os membros da
quadrilha, além de ostentar com dinheiro, carrões e outros bens, eles mostravam
uma clarividência.
Tais informações concedidas
pelo órgão de Segurança Pública, foram contestados pelos familiares, que
disseram que Rafael era um jovem trabalhador e que herdava bens do pai, já falecido.
“Ele administrava casas de alugueis, além de ser um negociador de diversos
produtos.” Disse um familiar que não quis se identificar.
Ela ainda continuou dizendo que
não houve confronto, “Rafael era um rapaz trabalhador, carismático e que
gostava de ajudar as pessoas, ele nunca teve maldade no coração, quem o conhecia
sabia muito bem, que ele odiava qualquer ato de violência.” Concluiu.
Sobre as armas e drogas
apreendidas, além de outros materiais, ela disse desconhecer que ele tenha
ligação com drogas e armas. “Essa história dele ser narcotraficante, não
existe, nunca vimos ele com um cigarro na boca, o que dirá drogas.”
O familiar finalizou
informando, que aguarda um desfecho da SSP/SE para que esclareça a operação,
ela também disse que a família contratou um advogado para acompanhar o caso e
cobrar uma punição aos policiais envolvidos na ação.
A reportagem tentou um contato
com a SSP/SE, mas não obteve sucesso.
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