Vitória por 4 a 1 nos pênaltis
deixou a oportunidade de conquistar o bicampeonato.
O sonho do bicampeonato
continua vivo. A seleção brasileira de futebol masculino se classificou na
manhã deste terça-feira (3) para a final da Olimpíada de Toquio (Japão) após
derrotar o México nos pênaltis por 4 a 1, já que o placar de 0 a 0 permaneceu
até o final da prorrogação. O confronto foi realizado no estádio Ibaraki
Kashima, na cidade de Kashima. O
adversário brasileiro na final será a Espanha que derrotou o Japão na
prorrogação por 1 a 0. A briga pelo ouro será no sábado (7), às 8h30 (horário
de Brasília).
Os brasileiros Daniel Alves,
Gabriel Martinelli, Bruno Guimarães e Reinier converteram suas batidas, assim
como o volante mexicano Carlos Rodrígues. Já Eduardo Aguirre e Vásquez
desperdiçaram as finalizações.
Esta é a quinta final
olímpica da seleção brasileira de futebol masculino. Em três oportunidades
ficou com a prata: em Los Angeles 1984 (contra a França), Seul 1988 (diante da
União Soviética) e em Londres 2012 (contra o México). Já na Rio 2016, o Brasil
ficou com a medalha de ouro contra a Alemanha, no Maracanã.
Jogo
O Brasil dominou o jogo em
grande parte do primeiro tempo. Mas a primeira oportunidade foi dos mexicanos.
Aos 8 minutos, após cobrança de escanteio, Henry Martín cabeceou à direita do
goleiro Santos. Cinco minutos depois, aos 13, foi a vez da equipe comandada por
André Jardine responder em chute cruzado do lateral-esquerdo Guilherme Arana.
Aos 22, o capitão Daniel
Alves cobrou falta forte, provocando defesa do goleiro Ochoa. De tanto
pressionar, o árbitro Gerogi Kabakov (Bulgária) marcou pênalti aos 27, quando
Douglas Luiz foi derrubado por Esquível. Entretanto, o juiz consultou o árbitro
de vídeo e voltou atrás na decisão, cancelando a penalidade.
Restando cinco minutos para
o intervalo, os mexicanos cresceram na partida e quase abriram o placar. Aos
41, em contra-ataque, Romo recebeu dentro da área e chutou forte, obrigando
difícil defesa de Santos.
No segundo tempo, com menos
um minuto de bola rolando, Martín
finalizou forte, de longa distância. Uma bola
venenosa, mas Santos, atento, conseguiu realizar a defesa. Aos 20, Antony,
do Brasil, chutou rasteiro no canto direito de Ochoa, desta vez faltou força
para dificultar a vida do goleiro.
O lance mais perigoso do
confronto saiu aos 36 em uma cabeçada do atacante Richarlison na trave direita
do México. Se a bola entrasse, poderia ter sido o gol do acesso à final dos
Jogos Olímpicos.
Prorrogação
Após o placar marcar 0 a 0
durante no tempo normal, a disputa continuou na prorrogação. No primeiro tempo,
o lance de maior perigo foi um chute de Arana cruzado, de longa distância, que
saiu à esquerda da baliza mexicana.
Após o intervalo, o
confronto continuou da mesma maneira, com as duas equipes mais conservadoras.
Elas se estudaram até o final do jogo, que terminou em cobrança de pênaltis.
0 Comentários