Para Renan, embora a CPI já
esteja “na reta final”, ainda há tempo para avançar nas investigações e
depoimentos com possíveis e novos convocados.
— Não, não muda. Eu tenho me
esforçado para compatibilizar estas questões novas da investigação que virão à
tona e certamente serão investigadas, mas neste prazo. Estou fazendo coisas
simultâneas: estou querendo avançar na investigação, estou estudando bastante
as informações que chegam e vamos, a partir de agora, formatar verdadeiramente
aquilo que será o relatório final — respondeu o relator.
A CPI da Pandemia pode
funcionar até seu prazo final, 5 de novembro. Os senadores que integram o
colegiado têm até esta data para votar o relatório.
Nele, Renan terá que fazer
um grande resumo de todo o trabalho desenvolvido pela CPI desde o começo, no
final de abril. Entre outros pontos, ele deve sugerir encaminhamentos para os
investigados pela comissão como, por exemplo, pedir investigações,
indiciamentos ou abertura de inquéritos para a Polícia Federal, Ministério
Público, Tribunal de Contas da União e outros. Para tanto, terá que fundamentar
cada encaminhamento com os depoimentos, documentos e quebras de sigilo
analisados. A comissão já teve 52 reuniões, com mais de 40 depoimentos. Dezoito
pessoas constam como investigadas pela CPI.
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