Primeiras informações são de
que ataque suicida provocou a explosão.
Uma explosão nesta
quinta-feira (26) do lado de fora do aeroporto de Cabul, no Afeganistão, deixou
pelo menos 13 pessoas mortas, incluindo crianças, e feriu muitos guardas do
Talibã, disse um representante do grupo islâmico.
A explosão, que ocorre em
meio a um enorme esforço de retirada de pessoas do Afeganistão após a tomada do
país pelo Talibã, parece ter sido causada por um ataque suicida com bomba,
disseram autoridades norte-americanas, citando um relatório inicial.
O secretário de imprensa do
Pentágono, John Kirby, confirmou, em publicação no Twitter, que houve uma
explosão do lado de fora do aeroporto na capital afegã.
Uma autoridade dos Estados
Unidos (EUA) disse à Reuters que houve vítimas na explosão, mas que não estava
claro quantas pessoas ficaram feridas. Até três militares norte-americanos
estavam entre os feridos, acrescentou.
Duas autoridades
norte-americanas disseram que parecia ser um atentado suicida.
Um deslocamento aéreo em
massa de estrangeiros e suas famílias, bem como de alguns afegãos, está em
andamento desde o dia anterior à tomada de Cabul pelas forças do Talibã, em 15
de agosto. O grupo islâmico avançou rapidamente pelo país com a retirada das
tropas norte-americanas e aliadas.
O presidente dos EUA, Joe
Biden, foi informado sobre a explosão, de acordo com uma autoridade da Casa
Branca. Ele estava em uma reunião com autoridades de segurança sobre a situação
no Afeganistão, onde os EUA estão em fase final de encerramento uma guerra de
20 anos.
Os Estados Unidos têm se
apressado para retirar cidadãos norte-americanos e afegãos de Cabul antes do
prazo final para a conclusão da retirada de suas tropas, em 31 de agosto.
Em alerta emitido nessa
quarta-feira (25), a embaixada dos Estados Unidos em Cabul aconselhou os
cidadãos a evitar o aeroporto, acrescentando que aqueles que já estavam nos
portões deveriam partir imediatamente, citando "ameaças à segurança"
não especificadas.
Um diplomata ocidental em
Cabul informou que as áreas fora dos portões do aeroporto estavam
"incrivelmente lotadas" novamente, apesar dos avisos.
Os Estados Unidos e seus
aliados organizaram uma das maiores retiradas de pessoal por via aérea da
história, transportando cerca de 95.700 pessoas, incluindo 13.400 na
quarta-feira, informou a Casa Branca.
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