Os resultados foram divulgados em artigo científico na revista Nature na última segunda-feira (28/6).
Uma
máscara facial criada por engenheiros da Universidade de Harvard e do Instituto
de Tecnologia de Massachusetts (MIT), ambas dos Estados Unidos, detecta se o
usuário está contaminado pelo novo coronavírus em cerca de 90 minutos. Os
resultados foram divulgados em artigo científico na revista Nature na última
segunda-feira (28/6).
Os
engenheiros responsáveis afirmam que a tecnologia tem sensibilidade comparável
aos testes RT-PCR padrão-ouro (moleculares) mas com a vantagem do tempo –
exames feste tipo demoram para ter os resultados divulgados, enquanto que a
testagem pela máscara – que é feita de papel – pode ser realizada em até 90
minutos.
O
custo de produção também é um atrativo. Sem levar em conta a embalagem, foram
necessários apenas US$ 5 para produção do protótipo, o equivalente a cerca de
R$ 25.
Como
funciona
Para
realizar a testagem, o usuário deve primeiro utilizar a máscara por um tempo
médio de 15 a 30 minutos. Após esse período, pressiona um botão no exterior do
equipamento e, em cerca de uma hora e meia, os resultados aparecem na face
interna da máscara. A parte interna da máscara é revestida por biossensores
capazes de detectar partículas virais por meio do hálito e da respiração.
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