Com taxa de ocupação das
vagas de UTI em 92%, Governo do Estado volta a alertar população sobre os
riscos de colapso da rede hospitalar.
A semana começa com alerta à
população alagoana por conta da taxa de ocupação de leitos em Unidade de
Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para Covid-19. No último domingo (6), a
utilização das 390 vagas disponíveis na rede hospitalar estadual alcançou
novamente a marca de 92%.
Para o secretário Alexandre
Ayres, o cenário é preocupante. “Temos realizado um monitoramento diário e
contínuo em relação aos leitos exclusivos para tratar pacientes com a Covid-19.
A Central de Regulação de Leitos de Alagoas acompanha todas as condições,
oferta e controla os leitos, mas, o que estamos presenciando é preocupante”,
considera o gestor.
Além do esforço integrado da
Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) junto à Central de Regulação de Leitos,
que monitora a situação diariamente conseguindo evitar fila de espera para quem
necessita de vagas nas unidades da rede, o colapso foi evitado em função da
ampliação constante de leitos.
“Estamos há vários dias com
a ocupação acima de 90% porque Alagoas ampliou a quantidade de leitos. Se,
neste período de junho, nós estivéssemos com o mesmo patamar de leitos do ano
passado, estaríamos com uma fila de espera em mais de 100 pessoas”, reforça o
secretário.
“São quase 1.500 leitos
Covid-19, sendo 390 deles de UTI. No entanto, se a população não entender o seu
papel, e achar que na hora em que ele precisar, o leito estará à disposição, a
situação estará muito difícil. Desde o ano passado, a Sesau vem fazendo alertas
que, se todos ficarem doentes ao mesmo tempo, iremos enfrentar problemas que
outros estados já vêm enfrentando”, contextualiza Alexandre Ayres.
Alagoas conta com 1.428
leitos públicos exclusivos para Covid-19. No último domingo (6), a taxa de
ocupação dos 390 leitos de UTI estava 92%; os 57 leitos intermediários com 32%
e os 981 leitos clínicos com 56% da vagas preenchidas. O Estado tem um total de
447 leitos com respiradores – somados os de UTI e os leitos intermediários –,
com 84% deles em utilização.
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