Manuel Ferreira Damasceno, 98 anos, morreu em decorrência da Covid-19, e teve corpo entregue a família de outro idoso que tinha nome e sobrenome iguais.
O
corpo do idoso Manuel Ferreira Damasceno de 98 anos natural de Olho d’Água das
Flores e que foi trocado no necrotério da Unidade de Emergência do Agreste em
Arapiraca e enterrado em Delmiro Gouveia por uma família diferente, será
exumado nesta quinta-feira, 15.
Segundo
apurou a reportagem do italotimoteo.com.br, equipes do Hospital e do Instituo
Médico Legal (IML) serão responsáveis pela exumação. O trabalho será realizado
quatro dias depois da confirmação da morte do idoso que morreu em decorrência
da Covid-19.
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Os
familiares contaram que o ‘Seu Damasceno’ como era chamado, havia tomado a
primeira dose da vacina AstraZeneca e aguardava pela segunda dose que é
realizada três meses depois.
O
caso:
Dois
idosos morreram no mesmo dia na Unidade de Emergência do Agreste em Arapiraca,
no último domingo, 11, no momento da liberação, os corpos foram trocados e o
Manoel Ferreira Damasceno foi sepultado pelos familiares de Manoel Ferreira
Lima de 77 anos em Delmiro Gouveia. O caso só foi descoberto na segunda-feira,
12, depois que uma neta do sr. Damasceno percebeu que a foto anexada ao saco
onde isola o corpo do idoso não se tratava do seu avô.
O
hospital por meio de sua Assessoria de Comunicação divulgou uma nota onde diz
que a enfermeira trocou os dados. Confira:
“Nunca
ocorreu esse tipo de episódio no hospital. O HE do Agreste foi o primeiro
hospital em Alagoas a criar o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), para
garantir um atendimento cada vez mais humanizado aos usuários da unidade
pública de saúde. Nesse caso específico, o outro paciente tinha era homônimo,
ou seja, ambos tinham os mesmos nomes. A enfermeira de plantão, por um
equívoco, colocou a ficha no outro paciente e ocorreu a troca. A direção do
hospital já conversou com familiares dos pacientes, explicou o motivo da troca
e abriu um procedimento administrativo interno.”
1 Comentários
Realmente é um caso sério pois. Quando fui fazer a retirada do corpo de seu obito de olho d'água. Não tinha ninguém do hospital . Que deixa lá pra traz por conta.. ai a funerária já tinha levado o corpo. Falta dele controlena liberação dos corpos. Só isso.
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