Criança de 6 anos foi
estuprada e morta por homem, que está preso. MP acabou também indiciando a mãe
da menina.
A Justiça negou o pedido de
absolvição sumária à Ana Lúcia da Silva, pelo crime de abandono de incapaz de
Ana Beatriz Rodrigues Rocha, criança brutalmente assassinada no dia 5 de agosto
do ano passado. A genitora da menina foi denunciada pelo Ministério Público de
Alagoas (MP-AL), dias depois do processo movido contra o acusado do assassinato.
A decisão, assinada pelo
juiz André Gêda Peixoto Melo, foi publicada nesta quinta-feira (21) e tem como
efeito o prosseguimento da ação. O magistrado argumenta, entre outras coisas,
que o crime de abandono de incapaz não é passível de extinção da punição pelo
perdão judicial, como levantou a defesa da ré.
“Verifica-se que a defesa
fundamenta o perdão judicial no artigo 121, §5º, do Código Penal homicídio
culposo, onde cabe o reconhecimento do perdão judicial. Entretanto, o caso em
apreço trata-se do suposto crime de abandono de incapaz (art. 133do Código
Penal), onde não se há a previsibilidade de perdão judicial como causa de
extinção da punibilidade”, descreve o juiz.
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Apesar do indeferimento
preliminar, o juiz solicitou que fosse feita a pauta de audiência de instrução
e julgamento, “com a urgência que o caso requer”. Ele também aponta caminhos
para que a defesa possa apresentar mais provas em seu favor.
“A medida mais prudente, no
sentido de alcançar a verdade real, é a realização de audiência de instrução e
julgamento, com intuito de que novas provas, eventualmente produzidas, possam
auxiliar no convencimento desse Juízo.”, sugeriu.
O crime
O crime contra a criança
sertaneja de 6 anos repercutiu em todo o estado, logo após a localização do seu
corpo e a prisão em flagrante do suspeito, um homem de 44 anos. A polícia
chegou ao paradeiro dele após informações obtidas com a família.
Populares ficaram revoltados
com o acontecido e tentaram invadir a residência do suspeito. Alguns moradores
jogaram pedras e a Polícia Militar precisou usar a força para dispersar a
multidão e conseguir levar o homem.
Um dia depois do crime, a
Perícia Oficial de Alagoas conseguiu emitir um laudo que atestou a morte da
criança. Beatriz foi estuprada e depois assassinada por meio de enforcamento. O
Instituto Médico Legal (IML) ainda recolheu material biológico que deverá
atestar a autoria da violência sexual.
No dia 8 de agosto, centenas
de pessoas foram às ruas da cidade de Maravilha para prestar as últimas
homenagens a menina que foi assassinada. No enterro de Ana Beatriz familiares,
amigos e colegas da escola levaram cartazes e faixas.
Fonte: Alagoas na Net.
1 Comentários
Pena de morte pra esse vagabundo.
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