A Polícia Federal está nas
ruas do Rio de Janeiro para cumprir outros mandados. Ex-secretário de
Desenvolvimento Econômico do Estado, Lucas Tristão, é mais um alvo de operação
da PF (Polícia Federal) na manhã de hoje, 28.
O STJ (Superior Tribunal de
Justiça) determinou o afastamento imediato de Wilson Witzel (PSC) do cargo de
governador do Rio de Janeiro devido a suspeitas de fraude em compras na área da
saúde durante a pandemia do coronavírus.
Já o presidente nacional do
PSC, Pastor Everaldo, foi preso depois de mandado também expedido pelo STJ. Ele
era esperado pela Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), na próxima
semana, onde iria prestar depoimento à Comissão Especial que apura irregularidades
durante a pandemia do coronavírus
A Polícia Federal está nas
ruas do Rio de Janeiro para cumprir outros mandados. Ex-secretário de
Desenvolvimento Econômico do Estado, Lucas Tristão, é mais um alvo de operação
da PF (Polícia Federal) na manhã de hoje, 28.
Não há mandado de prisão
contra o governador. Homens da PF estão no Palácio Laranjeiras e cumprem
mandados de busca e apreensão contra a primeira-dama Helena Witzel.
Com o afastamento, o
vice-governador Cláudio Castro assume o cargo.
Em nota, a defesa de Wilson
Witzel diz que a decisão "desrespeita a democracia". "Ministro Benedito
(Gonçalves, do STJ) desrespeita democracia, afasta governador sem sequer
ouvi-lo e veda acesso aos autos para defesa. Não se esperava tais atitudes de
um Ministro do STJ em plena democracia", diz a nota.
Já a defesa de Pastor
Everaldo disse que o presidente do PSC "sempre esteve à disposição das
autoridades e reitera a sua confiança na Justiça".
Operação Placebo
Em maio, Wilson e Helena
Witzel foram alvos da Operação Placebo, que colocou o escritório de advocacia
da primeira-dama no centro das investigações. Ela teria recebido pagamentos de
empresa pertencente a dois presos pela Lava Jato - ambos apontados como
operadores do empresário Mario Peixoto.
Conforme consta na decisão
do STJ, o escritório de Helena recebeu honorários advocatícios da empresa DPAD
Serviços Diagnósticos, cujo nome fantasia é Rioslab. Registros da Receita
Federal mostram que a empresa formalmente pertence a Alessandro Duarte, apontado
como operador financeiro do empresário Mario Peixoto, e a Juan Neves, citado
pelo MPF (Ministério Público Federal) como contador do esquema criminoso.
Com diversos contratos com o
governo fluminense, Mario Peixoto também foi preso pela Lava Jato.
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