Da mesma forma, caiu o número de pessoas que apresentaram os sintomas conjugados e buscaram atendimento em estabelecimento de saúde (27 mil).
A PNAD COVID19 mensal, divulgada
nesta quinta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), revelou que caiu para 54 mil (1,6% da população total) o número de
pessoas que se queixaram de sintomas conjugados relacionados à síndrome gripal
e que podiam estar associados à Covid-19, como perda de cheiro ou sabor; febre,
tosse e dificuldade de respirar; e febre, tosse e dor no peito. O número de
pessoas era duas vezes maior em maio: 108 mil (3,2% da população); em junho,
eram 98 mil.
Da mesma forma, caiu o número
de pessoas que apresentaram os sintomas conjugados e buscaram atendimento em
estabelecimento de saúde (27 mil). No mês de junho, que havia constatado um
aumento, foram 43 mil procurando atendimento.
Nesta edição, a PNAD
Covid-19 traz, pela primeira vez, seis novos temas relativos à pandemia, além
das questões sobre o mercado de trabalho e sintomas de síndrome gripal.
257 mil pessoas realizaram
testes para diagnóstico da Covid-19 até julho
Em Alagoas, 257 mil pessoas
(7,7% da população) realizaram algum teste para diagnóstico da Covid-19 até
julho. Desse total, 82 mil (32%) testaram positivo para a doença causada pelo
novo coronavírus.
Entre os testes para
diagnóstico da doença, as pessoas poderiam ter realizado o exame com material
coletado na boca ou nariz com o cotonete (swab); o teste rápido com sangue
coletado por um furo no dedo ou o exame com sangue retirado da veia do braço.
Em relação ao tipo de teste,
75 mil pessoas fizeram o teste SWAB, dos quais 34,1% tiveram resultado positivo
e 62,7% resultado negativo. Já o teste rápido por um furo no dedo foram 151 mil
pessoas, com 27,4% dos testes com resultado positivo, 70,9% negativo e 0,1%
inconclusivo. Por fim, foram 89 mil que fizeram o exame de sangue através da
veia do braço, com 38,7% dos casos sendo positivos, 56,6% negativos e 2%
inconclusivos.
Na comparação com outros
estados, Alagoas (7,7%) foi a sexta unidade da federação com o maior percentual
de testes realizados desde o início da pandemia, atrás do Distrito Federal
(16,7%), Amapá (11%), Piauí (10,5%), Roraima (9,5%) e Goiás (7,9%).
18,4% da população tinham
alguma comorbidade em julho
A PNAD COVID19 também
revelou que 615 mil pessoas (18,4% do total da população) tinham alguma
comorbidade que pode agravar o quadro clínico de um paciente com a covid-19.
Hipertensão (11,8%) foi a mais frequente. As outras foram diabetes (4,9%), asma
ou bronquite ou efisema (3,1%), depressão (2,2%), doenças do coração (2,1%) e
câncer (0,6%).
Quase todos os domicílios
possuem máscara e itens de higiene
A pesquisa também mostra
que, em julho, quase todos os domicílios alagoanos tinham itens básicos de
higiene e proteção contra a Covid-19, como sabão ou detergente para higienizar
as mãos (99,3%), máscara (98,8%) e água sanitária ou desinfetante (97%) para
limpeza da casa.
O álcool 70%, indicado para
uso contra o vírus, estava presente em 93,4% dos domicílios em Alagoas. Já as
luvas descartáveis em somente 35,3% dos lares. Esses dois itens eram menos
comuns nas casas de menor renda e nas regiões Norte e Nordeste.
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