No total, 482.102 pacientes
foram recuperados.
O Brasil teve 1.238 novas
mortes registradas em função da covid-19 registradas nas últimas 24 horas, de
acordo com atualização do Ministério da Saúde divulgada hoje (18). Com esses
acréscimos às estatísticas, o país chegou a 47.748 óbitos em função da pandemia
do novo coronavírus.
O balanço da pasta
contabilizou também 22.765 novos casos da doença, totalizando 978.142.
A atualização diária traz um
aumento de 2,6% no número de óbitos em relação a ontem, quando o total estava
em 46.510. Já o acréscimo de casos confirmados marcou uma variação de 2,3%
sobre o número de ontem, quando os dados do Ministério da Saúde registravam
955.377 pessoas infectadas.
Do total, 448.292 pessoas estão em observação, 482.102 foram
recuperadas e 2.982 mortes estão em investigação.
A taxa de letalidade (número
de mortes pelo total de casos) ficou em 4,9%. A mortalidade (falecimentos por
100.000 habitantes) foi de 22,7. Já incidência (casos confirmados por 100.000
habitantes) ficou em 465,5.
“Quando você olha a
inclinação da curva epidemiológica por semana, dá a entender que nós estamos
entrando em um platô, que a curva se encaminha para uma estabilidade.
Precisamos confirmar se esta tendência permanece com o passar das duas próximas
semanas epidemiológicas”, declarou o novo secretário de Vigilância em Saúde,
Arnaldo de Medeiros, em entrevista no Palácio do Planalto.
Medeiros acrescentou que no
caso da curva de novas mortes, também há uma tendência de estabilização. “Da
última semana para cá, houve diminuição do número de novos óbitos. A gente
precisa acompanhar os dados mas isso nos mostra uma tendência de diminuição de
novos óbitos”, comentou o secretário.
Estados
Os estados com maior número
de óbitos são São Paulo (11.846), Rio de Janeiro (8.412), Ceará (5.377), Pará
(4.395) e Pernambuco (4.057). Ainda figuram entres os com altos índices de
vítimas fatais em função da pandemia Amazonas (2.605), Maranhão (1.607), Bahia
(1.263), Espírito Santo (1.217), Alagoas (831) e Paraíba (709).
Os estados com mais casos
são São Paulo (192.628), Rio de Janeiro (87.317), Ceará (82.273), Pará (76.623)
e Maranhão (66.091).
Comparação mundial
Segundo o Ministério da
Saúde, o Brasil é o segundo colocado em número de mortes e de casos
confirmados, atrás apenas dos Estados Unidos. Mas, na incidência por milhão de
habitantes, quando é considerada a população dos países, o Brasil cai para a
16ª posição. No ranking de mortalidade, quando o número de óbitos é avaliado
proporcionalmente ao total de pessoas de cada nação, o Brasil fica na 10ª
posição.
Hospitalizações
De acordo com o boletim
epidemiológico apresentado pela equipe do Ministério da Saúde, as
hospitalizações de pessoas com síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por
covid-19 somaram até o momento 105.869, e ainda há outras 65.472 internações em
investigação.
Dos hospitalizados por
covid-19, 68% tinham mais de 50 anos. No recorte por gênero, 60.940 eram homens
e 44.899 eram mulheres. Na distribuição por cor, 32.182 eram pardos, 29.243
eram brancos, 4.780 eram pretos, 1.002 eram amarelos e 286, indígenas.
Já nas mortes por SRAG por
covid-19 (39.417), 71% tinham acima de 60 anos. No recorte de gênero, 23.180
eram homens e 16.223 eram mulheres. Na divisão por cor, as vítimas fatais eram
em sua maioria pardos (13.862), seguidos por brancos (9.349), pretos (1.847),
amarelos (410) e indígenas (145).
Orientações
O secretário executivo da
pasta, Élcio Franco, anunciou que uma portaria será publicada em breve com
orientações que classificou como “amplas” para medidas de mitigação e combate à
pandemia. Estas envolverão desde procedimentos de segurança em atividades
econômicas até recomendações para espaços públicos, condomínios e outras formas
de aglomerações.
Franco lembrou que cabe aos
gestores estaduais e municipais definir as medidas de distanciamento social - prerrogativa
determinada pelo Supremo Tribunal Federal, mas a portaria trará um conjunto de
indicações mais detalhadas de apoio às autoridades locais de saúde, que devem
seguir avaliando as condições de abertura.
“Estas recomendações vêm a
reforçar que caso o gestor adote estas medidas, ele poderá fazer isso com
segurança e retroceder de imediato ao identificar que o crescimento está sendo
além do que ele tem capacidade de suportar com a sua rede de saúde”, ressaltou
Franco.
Sistema de dados
Os representantes do
Ministério da Saúde foram questionados durante a entrevista coletiva sobre
reclamações da Secretaria de Saúde de São Paulo acerca da dificuldade de
alimentar os bancos de dados nacionais com suas informações de casos e de
óbitos relativos à pandemia.
O secretário de Vigilância
em Saúde afirmou que o sistema pode “eventualmente ter momentos de
instabilidade”. “Temos duas maneiras de extrair os dados deste sistema. Pode
ser por download rápido por meio de um aplicativo API, que recomendamos para
locais com densidade maior, e eventualmente temos instabilidade. Mas a
confiabilidade dos dados e a segurança são devidamente garantidas”, respondeu
Medeiros.
O diretor do Departamento de
Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis da pasta, Eduardo
Macário, complementou informando que a equipe do ministério passou orientações
à Secretaria de São Paulo de uma nova forma para alimentar os dados.
Fonte: Agência Brasil.
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