Em
comunicado, o instituto assegura que o anticorpo desenvolvido ataca e
neutraliza o vírus nas pessoas doentes.
O Instituto de Israel para a
Investigação Biotecnológica, do Ministério da Defesa, anunciou que desenvolveu
um anticorpo para o coronavírus e que prepara a patente para depois entrar em
contato com empresas farmacêuticas, com o objetivo de produzir em escala
comercial.
Em comunicado, o instituto
assegura que o anticorpo desenvolvido ataca e neutraliza o vírus nas pessoas
doentes.
"De acordo com os
pesquisadores, liderados pelo professor Shmuel Shapiro, a fase de desenvolvimento
do anticorpo foi concluída", acrescenta a nota.
O ministro da Defesa de
Israel, Naftali Benet, visitou o laboratório do instituto em Nezz Ziona, ao sul
de Tel Aviv, onde tomou conhecimento da pesquisa. Ele afirmou que o
"anticorpo ataca o vírus de forma monoclonal" qualificando o trabalho
desenvolvido como "grande conquista".
"Estou orgulhoso do
pessoal do Instituto de Biotecnologia por esse avanço. A criatividade e o
pensamento judaico atingiram grande resultado", disse o ministro na nota.
O texto não especifica se foram realizados testes em seres humanos.
Altos cargos do setor da
defesa e da segurança israelita disseram que a descoberta é a "primeia
desse tipo em nível mundial".
De acordo com a publicação
digital Times of Israel, no mundo há cerca de uma centena de equipes de
investigação à procura de uma vacina para o novo coronavírus, que provocou a
pandemia, sendo que cerca de uma dezena estão, neste momento, em fase de teste
em seres humanos.
Especialistas avisaram, em
março, que o processo após o desenvolvimento de uma vacina em laboratório pode
demorar pelo menos 18 meses.
O Instituto para a
Investigação e Biotecnologia de Israel dedica-se, entre outras atividades, a
investigar armas químicas, procurando antídotos contra novas substâncias.
Em março, o jornal Haaretz
publicou que o centro tinha conseguido avançar nas investigações sobre a
vacina, tendo o Ministério da Defesa desmentido a informação.
Em nível global, segundo
balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de
250 mil mortes e infetou mais de 3,5 milhões de pessoas em 195 países e
territórios.
Fonte:
Agência Brasil.