Sentindo fortes dores no peito, mulher veio a óbito na entrada da cidade, onde funciona a fiscalização. Prefeitura alega que disponibilizou uma ambulância.


Uma família natural da cidade de Pariconha situada no Sertão de Alagoas está alegando que foi “impedida” de passar na barreira sanitária de Água Branca, durante uma busca por socorro para uma mulher que estava sentindo fortes dores no peito. A demora na liberação teria custado a vida da servidora pública Tânia Maria de Lima. A Prefeitura se manifestou sobre o caso e disse que não houve negligência.  

Em um texto enviado a reportagem do italotimoteo.com.br, a família contou que a mulher sentiu fortes dores no peito e na tentativa de buscar atendimento médico na cidade de Água Branca, foi impedida de passar pela barreira sanitária. Os profissionais que atuam no bloqueio teriam alegado que o carro particular não poderia passar, porém uma ambulância seria disponibilizada para realizar o socorro até a Unidade Hospitalar.

No texto, os familiares afirmam que de fato havia uma ambulância no local, porém o motorista não estava. Os familiares contam que duraram cerca de trinta minutos até a chegada do motorista. Nesse período, eles alegam que insistiram na liberação, mas não obtiveram êxito.

A mulher de 56 anos acabou não resistindo e morreu antes de chegar ao hospital.

Por telefone, o secretário de saúde Antônio Silva, explicou que os profissionais ajudaram a paciente na remoção até a ambulância, mas o quadro teria se agravado. Perguntando sobre negligência, ele descartou a possibilidade.

A família contesta a afirmação e diz que está analisando uma possível representação na justiça.