De olho na Prefeitura de Mata Grande, os antigos inimigos posam em foto e vão juntos disputar as eleições no município.


A pandemia do coronavírus tem sido o assunto do momento, talvez por isso os então inimigos políticos Celso Luiz e Hélio Brandão aproveitaram o momento para fazer as pazes e se unirem depois de cravarem uma briga histórica na política sertaneja que terminou em prisão para todos os lados. Tudo isso por um só objetivo, conquistar de volta a tão sonhada Prefeitura de Mata Grande.

Talvez muitos não se lembrem da novela envolvendo Mata Grande e Canapi, mas a reportagem do italotimoteo.com.br, através desse texto vai refrescar a memória do povo sertanejo, que na maioria das vezes esquece rápido das demandas, corrupções e dos malfeitores.

Entre 2014 e 2015, Celso Luiz então prefeito de Canapi lança o seu filho Luiz Pedro para ser candidato a prefeito de Mata Grande. Á época Celso Luiz era unanimidade e talvez o todo poderoso chefão do Sertão. Mas nem sempre os mais fortes vencem as batalhas.

Nesse período entra em cena, Júlio Brandão, o então presidente da câmara de vereadores de Mata Grande, resolve transferir seu título para Canapi e se lança pré-candidato a prefeito.

É aí que começa os primeiros capítulos de uma briga que foi parar no Sistema Prisional de Alagoas.

De ameaças a acusações, os dois grupos viveram intensamente e antes do pleito, Celso Luiz é surpreendido com uma ação da Polícia Federal que faz com que ele perca o seu mandato.

Sem a Prefeitura de Canapi, Celso Luiz aposta todas as suas fichas na vitória do seu filho em Mata Grande, porém CL tem uma nova derrota e os Brandões passam a ganhar de 2 a 0.

Inconformado CL tenta a todo custo destruir o grupo, mas termina sendo surpreendido com a sua prisão.

Meses depois é a vez dos Brandões conhecerem também a cadeia, os irmãos são alvos de ações também da Polícia Federal e do antigo GECOC, ficam foragidos, mas depois resolvem se entregar.

E depois de tantas brigas, os então inimigos abusam da vontade popular e se tornam amigos, como se nada tivesse ocorrido em tão pouco tempo.