Total
de mortes sobe para 5.901.
O Brasil chegou a 85.380
pessoas infectadas por covid-19, doença respiratória causada pelo novo
coronavírus. O país registrou recorde de novos casos, em 24 horas, com a adição
de 7.218 infectados às estatísticas, um aumento de 9% em relação a ontem,
quando foram registradas 78.662 mil pessoas nessa condição.
Segundo atualização do
Ministério da Saúde divulgada nesta quinta-feira (28), o total de mortes subiu
para 5.901. De ontem para hoje, foram registrados 435 novos óbitos, um aumento
de 8% em relação a quarta-feira (29), quando foram contabilizados 5.466
falecimentos. A letalidade ficou em 6,9%.
Ainda de acordo com o
Ministério da Saúde, do total de casos confirmados, 43.544 estão em acompanhamento
(51%) e 35.935 (42%) já foram recuperados, deixando de apresentar os sintomas
da doença. Ainda são investigadas 1.539 mortes.
São Paulo se mantém como
epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos
(2.375). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (854), Pernambuco (565), Ceará
(482) e Amazonas (425).
Além disso, foram
registradas mortes no Pará (208), Maranhão (184), Bahia (104), Paraná (83),
Espírito Santo (83), Minas Gerais (82), Paraíba (62), Rio Grande do Norte (56),
Rio Grande do Sul (51), Santa Catarina (46), Alagoas (47), Amapá (34), Distrito
Federal (30), Goiás (29), Piauí (24), Acre (16), Sergipe (12), Rondônia (16),
Mato Grosso (11), Mato Grosso do Sul (9), Roraima (7) e Tocantins (3).
Distanciamento
Em entrevista coletiva no
Palácio do Planalto na tarde desta quinta-feira (30), o ministro da saúde,
Nelson Teich, falou sobre as medidas de distanciamento. Em entrevistas na
semana passada, ele havia prometido diretrizes atualizadas no fim deste mês. O
titular da pasta lembrou que a decisão é de estados e municípios, informou que
as orientações estão prontas, mas que ainda não foram divulgadas porque se
preocupa com a forma como isso será tratado.
“Se a gente não parar pra
ver o que isso representa para a sociedade e ficar polarizando pra dizer se é
bom ou ruim não vai levar a nada. Até mesmo você colocar uma diretriz, vira
argumento para discussão de polarização de políticas e ideias”, reclamou. Ontem
em audiência com senadores o ministro adiantou alguns critérios, como a
capacidade de atendimento, a incidência da doença e o estágio da curva.
Perguntado sobre a
flexibilização do isolamento, declarou que a orientação é de manter o
distanciamento e que a diretriz vai ser um instrumento para estados e
municípios abrirem em um cenário em que o avanço estiver mais controlado, mas
que agora não seria este momento. “Não dá para começar liberação quando tem
curva em franca ascendência”.
“Neste momento em que temos
os grandes centros urbanos em fase de ascensão não é momento adequado de se
colocar isso, pois pode criar expectativa na própria população de que o MS
[Ministério da Saúde] está recomendando a flexibilização. Isso tem que ser feito
de forma cautelosa”, acrescentou o assessor especial do ministro, Denizar
Vianna.
Fonte:
Agência Brasil.