Após
mostrar comprovante de residência, casal conseguiu ter acesso ao imóvel. Prefeito Fabiano
gravou um áudio insatisfeito com a situação e disse que iria denunciar militares na Corregedoria.
As barreiras sanitárias de
Pariconha voltaram a ser destaque de forma negativa nesta quarta-feira, 23,
depois de impedirem mais uma vez a entrada de Moacir Vieira e a sua esposa na
cidade, a Polícia Militar foi acionada e o casal e após comprovarem domicílio
eles foram autorizados a adentrarem o município. Diante da situação o prefeito
Fabiano Ribeiro Santana gravou um áudio criticando a ação da PM e destacando
que irá a corregedoria.
A fala do gestor passa a ser
contrária ao decreto emitido por ele mesmo no município, a reportagem do
italotimoteo.com.br teve acesso ao documento, onde no artigo 6º diz que fica
permitida a entrada no município de Pariconha dos cidadãos pariconhenses
residentes e domiciliados no município, devendo ser comprovada a residência
através da declaração, conforme o anexo único deste decreto, emitida por
autoridade local. Confira:
Reclamações
de moradores:
Diversos moradores da cidade
procuraram a reportagem para relatar as medidas que são adotadas pelos
profissionais de saúde no município, eles relatam que existem dois pesos e duas
medidas. “Aqui quem é da base governista do prefeito pode entrar e quem é oposição
não pode sair e nem entrar, é lamentável eu moro no Povoado Várzea do Pico,
município de Água Branca e a cidade mais próxima é Pariconha.” Relatou.
A assessoria de comunicação
ao ser questionada pela situação, respondeu:
“De fora, sem justificativa
plausível ESTÁ TERMINANTEMENTE PROIBIDO. Pode se for para cuidar de alguém que
não tenha ninguém para assumir tutela, sendo parente (irmão, filho, pai ou mãe)
de algum falecido ou algo que seja de cunho essencial. No mais, a gente não
autoriza. O que acontece muito é entrada forçada ou clandestina - estamos nos
adequando nas punições - e vamos fazer os procedimentos cabíveis.
Cidadãos pariconhenses que
perderam emprego, ou que por opção em voltar de outros Estados e/ou municípios,
serão acolhidos. Todavia, um termo de compromisso é assinado e nossas equipes
de saúde fazem o acompanhamento, que, em caso de descumprimento, iremos tomar
todas as medidas. As justificativas são que, sabemos da necessidade do ingresso
em trabalhos longe de nossa realidade e, diante da pandemia, muitos perdem o
emprego e não podem ficar jogados e desassistidos longe de seu berço natalino.
Esperemos a compreensão de todos, que entendam as recomendações e que nos
ajudem neste momento tão crítico.”
Sobre as acusações do
prefeito a Polícia Militar, o comando do 9º - Batalhão não quis falar sobre o
assunto uma vez que não foi comunicado oficialmente da situação.