Um “Clássico das Multidões” digno de decisão. Na tarde deste domingo (21) o CRB veio em busca de reverter a vantagem e até conseguiu no tempo normal. Nas penalidades, o CSA foi mais eficiente e venceu por 4 a 3, conquistando o título de Bicampeão Alagoano.

O jogo - 1° Tempo

Bola rolando no Rei Pelé e o CRB quenot precisava vencer, não esperou para atacar o CSA. A equipe regatiana tinha maior volume de jogo e nos primeiros minutos não deixava o rival respirar.

Em 15 minutos de jogo o CRB chegou com perigo por duas vezes. Primeiro com Guilherme Mattos, que arriscou de fora da área e exigiu grande defesa de João Carlos. Minutos depois, em cobrança de escanteio, Wellington Carvalho desviou de cabeça e mandou nas redes pelo lado de fora.

Passados 20 minutos de jogo o CSA não conseguia sair para o jogo e criar qualquer jogada. E assim foi castigado. Aos 25 minutos, ataque do CRB, bate e rebate, com a bola sobrando para Hugo Sanches que de coxa, mandou para as redes. Festa regatiana no “Trapichão”.

O gol complicava a vida do time do CSA, que não conseguia jogar e ainda tinha dificuldades para segurar o CRB. Na metade da etapa, o time azulino já tinha quatro cartões amarelos.

O CRB recuou e enfim, permitiu que o CSA jogasse e o time marujo foi buscar o empate. Em duas oportunidades o CSA assustou, com Patrick Fabiano que exigiu boa defesa de Edson Mardden e em grande jogada de Apodi, que foi travado pela defesa e goleiro rival.

Final do primeiro tempo movimentado, com vitória parcial do CRB sobre o CSA por 1 a 0.

2° - Tempo

Na volta para a segunda etapa o esperado era uma reação imediata do CSA. No entanto o CRB foi quem assustou de novo. Igor recebeu e arriscou, forçando uma defesa salvadora de João Carlos.

O tempo passava e o CSA não poderia mais esperar para atacar. O técnico Marcelo Cabo resolveu mudar e colocar o time para cima. Mauro Silva foi sacado e Manga Escobar entrou em campo.

Apesar da troca, o CRB foi quem criou. Contra-ataque do time regatiano, Claudinei lançou Victor Rangel, que dominou, limpou e bateu rente a trave azul.

A partida entrou na reta final e esquentou. Com dificuldade na criação o CSA apostou na bola parada. Rafinha levantou e Gerson testou forte, assustando o goleiro alvirrubro.

Passados 40 minutos e o CSA teve uma grande chance. Ataque em velocidade, Carlinhos foi lançado na esquerda e avançou sem marcação, mas na hora da finalização, bateu rasteiro, nas mãos de Edson Mardden.

O CRB flertou com o título direto nos últimos minutos. Cruzamento da esquerda, Zé Carlos cabeceou e parou em grande defesa de João Carlos e no rebote, a defesa travou o atacante regatiano, para desespero da torcida.

O último lance do tempo normal foi o chute sem perigo de Manga Escobar para fora. O título seria decidido nos pênaltis.

Pênaltis

Nas penalidades os goleiros se destacaram, mas o azulino João Carlos foi melhor, pegando as cobranças de Hugo Sanches e Dirceu Lucas. Edson Mardden pegou o pênalti de Rafinha.

Pelo CRB marcaram Victor Rangel e Guilherme Mattis, enquanto Matheus Matheus Sávio, Carlinhos e Dawhan marcaram. CSA 4 a 2 e título de bicampeão Alagoano.