Funcionários estão de aviso prévio e poderão ser demitidos, secretário diz que há três opções, uma delas é fechar a unidade.


Médicos que trabalham na Unidade de Pronto Atendimento (UPA-24h) de Delmiro Gouveia, só irão atender casos graves a parti desta terça-feira, 26. A decisão foi tomada em conjunto, após os profissionais não terem posicionamento sobre o pagamento de salário.

Funcionários da UPA, estão de aviso prévio e poderão ser demitidos até o final do mês, quando acabará vencendo o contrato com o Instituto Diva Brasil, que administra a UPA.

Por telefone, o secretário André Ramalho informou que no momento a Prefeitura de Delmiro Gouveia trabalha com três hipóteses, que são elas. 1ª negociar o débito existente com a empresa, 2ª A Prefeitura administrar a UPA e a 3ª fechar as portas.

“Estamos com essas três opções, inclusive estou em Maceió buscando resolver esse problema, mas até o fim de semana, eu ou o prefeito Padre Eraldo irá se pronunciar sobre a UPA da cidade.”

Essa problemática não é exclusiva do governo de Padre Eraldo, desde que foi inaugurada em 2014, a UPA passou por diversas situações, entre 2015 e 2016, foi levantado a possibilidade da UPA fechar as portas.

Atualmente a UPA funciona com contrapartidas no valor de R$ 300 mil do Governo Federal, R$ 150 mil do governo estadual e R$ 150 mil do governo municipal.


A UPA de Delmiro Gouveia é de Porte II etem capacidade para atender 300 pacientes por dia. Ela foi construída com recursos federais e estaduais. O Ministério da Saúde investiu R$ 2 milhões para a obra e o governo do Estado arcou com recursos oriundos do Tesouro Estadual no valor de R$ 1.774.800,00 para a construção e aquisição de equipamentos para a Unidade. Sob a administração municipal, a UPA terá sua manutenção custeada pelos governos Federal (50%), Estadual (25%) e Municipal (25%).