Após
sepultamento ser interrompido, por acharem que a menina poderia “ressuscitar”,
imprensa nacional repercutiu o caso, mas neste sábado, 5, a mãe se conformou e
realizou o sepultamento.
O caso da jovem Jéssica
Lima, moradora da Rua Antônio Ivo, no Bairro Novo em Delmiro Gouveia, no Sertão
de Alagoas. Repercutiu a nível nacional. No sábado, 5, diversas equipes de
televisão estiveram na cidade e o caso foi destaque no site UOL. Familiares teriam interrompido o velório e sepultamento, por que achariam que a moça estava viva e poderia ressuscitar a qualquer momento. Confira:
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Reprodução Site Uol |
A situação ganhou proporção,
depois que o portal italotimoteo.com.br
lançou a matéria de que a Polícia Civil havia adentrado ao caso e solicitado a
presença de um médico. O doutor Petrucio Bandeira que estava de folga, mas que
reside na cidade, se prontificou em ir ao local e depois de muita conversa com a
família, o profissional teve acesso ao corpo.
“Fiz umas manobras para
identificar se a paciente foi a óbito, como analisar a dilatação das pupilas, a
temperatura do corpo, que estava gelado, apesar de ainda não apresentar rigidez
nas articulações. Não havia movimento torácico, não tinha batimento cardíaco e
esse conjunto aponta que o paciente está em óbito. A parte religiosa não
discuto, mas não há como contestar que ali se trata de um cadáver.” Disse em
entrevista ao portal.
A parte religiosa que o
médico citou, foi a que provocou toda a situação. Segundo populares, uma mulher
que se identificou como protestante, teria ido na tarde da sexta-feira, 4, feito
uma oração e dado dois sopros no ouvido da jovem, após isso ela chegou a dizer
aos familiares que não a enterrasse pois Deus, havia revelado a ela, que a
menina iria ressuscitar na manhã do sábado, às 7h da manhã.
Os familiares que também são
evangélicos, teriam acreditado no ritual religioso e mesmo com a confirmação do
médico, decidiram aguardar.
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