De acordo com as informações apuradas pelo italotimoteo.com.br junto a família, o crime foi motivado por uma suspeita de “caguetagem”, termo usado por criminosos para descrever denúncias às autoridades policiais.
A cidade de Olho d’Água das Flores, no Médio Sertão de Alagoas, foi palco de um crime brutal neste domingo, 29, chocando a sociedade local. Um idoso, identificado como Luiz Joaquim dos Santos, de 65 anos, foi assassinado em sua própria residência, localizada na Rua Manoel Barbosa Abreu, Centro da cidade, por membros de uma facção criminosa.
De acordo com as informações apuradas pelo italotimoteo.com.br junto a família, o crime foi motivado por uma suspeita de “caguetagem”, termo usado por criminosos para descrever denúncias às autoridades policiais. Manoel foi atacado com golpes de machado dentro de sua casa e, em seguida, teve seu corpo esquartejado e carbonizado em um matagal próximo à residência.
O crime foi descoberto graças à desconfiança do irmão da vítima, que aguardava Manoel para almoçar. Ao perceber a demora, ele foi até a casa do idoso, onde encontrou uma grande poça de sangue no local. Em seguida, avistou pelo menos seis pessoas arrastando o corpo para o matagal. O irmão acionou a Polícia Militar, que agiu rapidamente, conseguindo prender dois dos seis envolvidos no crime: um menor de idade e um jovem. Ambos foram levados para o Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), onde foram realizados os procedimentos legais. No local, os policiais se depararam com o corpo esquartejado e parcialmente carbonizado.
Os dois envolvidos no crime, foram encaminhados a Central de Flagrantes no Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) de Delmiro Gouveia onde foram autuados por dois crimes, o de homicídio e de destruição de cadáver. Eles ficaram em silêncio durante a oitava policial realizada pela equipe do delegado José Walter Fontes Cunha.
A Polícia Científica e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados para realizar os procedimentos cabíveis. O caso será investigado pela delegacia de Polícia Civil local.
A brutalidade do crime e a participação de uma facção criminosa assustaram a população local que cobra respostas rápidas das autoridades policiais, principalmente da Secretaria de Segurança Pública, cujo o responsável é o delegado Flavio Saraiva.
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