Informação
é do radialista Tauir Wagner que traz uma série de situações sobre a empresa.
A
empresa de transporte público Atlântico em Paulo Afonso, na Bahia, tem sido
objeto de críticas e insatisfação por parte dos cidadãos. A falta de
compromisso da empresa em atender às necessidades da população, especialmente
nos bairros, tem gerado dificuldades e inconvenientes para os moradores. A
ausência de ônibus nos finais de semana, principalmente à noite, obriga os
cidadãos a buscarem alternativas mais caras e arriscadas, colocando suas vidas
em risco. Além disso, estudantes, incluindo aqueles matriculados no Grau
técnico em nossa cidade, enfrentam dificuldades diárias, perdendo preciosos
minutos ao precisarem sair mais cedo para garantir o último ônibus disponível.
Essa situação compromete não apenas a pontualidade, mas também o acesso à
educação e o orçamento desses estudantes, que muitas vezes são obrigados a
recorrer a transportes alternativos mais caros para retornarem às suas casas,
especialmente no bairro Tancredo Neves (BTN).
Responsabilidade
de quem é? Diante dos problemas apresentados, surge a pergunta: de quem é a
responsabilidade de garantir o cumprimento do contrato firmado entre a empresa
de transporte Atlântico e o município de Paulo Afonso? Vereadores têm cobrado
ação por parte do gestor da prefeitura; inclusive, um deles em sua fala já
acionou o Ministério Público para buscar uma solução. No entanto, até o
momento, não foram tomadas medidas efetivas para resolver o impasse. A
verdadeira causa do problema e o motivo pelo qual a prefeitura não fiscaliza e
autua a empresa que descumpre o contrato ainda são questões sem resposta clara.
É
importante ressaltar que existe a Lei Municipal 797, aprovada e sancionada pela
Câmara de Vereadores, que estabelece a obrigatoriedade das empresas de
transporte coletivo urbano de disponibilizarem ônibus aos usuários durante toda
a semana, incluindo domingos, feriados e dias santificados, das 5h à
meia-noite, de forma contínua. Segundo o parágrafo único dessa lei, a última
viagem para os principais bairros, como Tancredo Neves, Centenário e Vila
Moxotó, deve sair do terminal rodoviário urbano à meia-noite.
Diante
do descumprimento dessa lei e da insatisfação generalizada da população,
questiona-se o que tem sido feito pelo gestor da cidade para obrigar a empresa
de transporte público a cumprir suas obrigações contratuais. A responsabilidade
do Ministério Público, caso tenha sido acionado pelo vereador, como citou em
uma das suas falas nas sessões da câmara municipal, e dos políticos eleitos
democraticamente também é questionada. Seria falta de vontade política por
parte do executivo em solucionar o problema? Ou existe algo além do
conhecimento da sociedade, algo mantido em segredo?
A
empresa de transporte público em Paulo Afonso tem sido alvo de críticas devido
à falta de compromisso em atender às necessidades dos cidadãos, especialmente
nos bairros e nos finais de semana. A responsabilidade de garantir o
cumprimento do contrato firmado entre a empresa e o município parece estar em
aberto, com vereadores cobrando ação do gestor da prefeitura e questionando a
falta de fiscalização e autuação por parte das autoridades competentes. Além
disso, a não observância da Lei Municipal 797, que prevê a disponibilidade de
ônibus em horários determinados, gera ainda mais insatisfação e questionamentos
sobre a atuação das instituições envolvidas. É necessário um esforço conjunto
para resolver esse problema e assegurar um transporte público de qualidade para
os cidadãos de Paulo Afonso.
Por
Tauir Wagner, DRT-BA 5329
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