CEO
da OceanGate, Stockton Rush cultivou uma reputação para ser o "novo
Jacques Cousteau", amante da natureza, aventureiro e visionário.
O
CEO da OceanGate, Stockton Rush, empresa que realiza as expedições para
observar os destroços do Titanic no fundo do Oceano Atlântico Norte, cultivou
uma reputação como uma espécie de Jacques Cousteau moderno – um amante da
natureza, aventureiro e visionário.
Rush,
que tem 61 anos, disse acreditar profundamente que o mar, e não o céu, oferece
à humanidade a melhor chance de sobrevivência quando a superfície da Terra se
torna inabitável.
“O
futuro da humanidade está debaixo d’água, não em Marte”, disse ele em uma
entrevista disponível no canal do YouTube “Alan x el mundo”. “Teremos uma base
debaixo d’água. Se destruirmos este planeta, o melhor bote salva-vidas para a
humanidade está debaixo d’água.”
O
dono da empresa é uma das cinco pessoas que estavam a bordo do submarino que
desapareceu no domingo (18), no Oceano Atlântico Norte.
Rush
abordou seu sonho de exploração em alto mar com entusiasmo e uma antipatia por
regulamentos – um padrão que se destacou desde a noite de domingo, quando a
embarcação Titan desapareceu.
Em
sua ânsia de explorar, Rush sempre pareceu cético, se não desdenhoso, em
relação a regulamentações que podem retardar a inovação.
A
indústria comercial subversiva é “obscenamente segura”, disse ele ao
Smithsonian, “porque eles têm todos esses regulamentos. Mas também não inovou
ou cresceu – porque eles têm todos esses regulamentos.”
Mesmo
dentro da OceanGate, as advertências dos funcionários sobre segurança parecem
ter sido ignoradas ou desconsideradas.
Rush,
que se formou em Princeton em 1984 em engenharia aeroespacial, disse que nunca
superou seu sonho de infância de ser um astronauta, mas sua visão não era boa o
suficiente, de acordo com uma entrevista que deu ao Smithsonian Magazine, em
2019. Ele fundou a OceanGate em 2009, com a missão declarada de “aumentar o
acesso ao oceano profundo por meio da inovação”.
Atualmente,
a OceanGate opera três submersíveis para conduzir pesquisas, produção de filmes
e “viagens de exploração”, incluindo passeios ao local do Titanic a mais de 13
mil pés abaixo da superfície do oceano. Um assento nessa missão de oito dias
custa US$ 250.000 por pessoa.
Fonte:
CNN Brasil.
0 Comentários