Apontamentos
foram feitos desde outubro de 2021; mortes por Influenza também foram
registradas no estado.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informa que foram confirmados em Alagoas três casos de coinfecção por Covid-19 e Influenza, desde o mês de outubro de 2021. Além disso, o Estado também já registrou mortes pela Influenza.
O
secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, divulgou a confirmação dos
casos em Alagoas, nesta quarta-feira (05), por meio de suas redes sociais, em
que reforçou para a população o pedido para que todos se vacinem, além de
convocar uma reunião para discutir sobre a implementação de um plano de
contingência em Alagoas.
“Pessoal,
boa tarde. Diante do atual cenário epidemiológico em todo o país, convoquei uma
reunião de emergência para implementação de um plano de contingência. Aqui em
Alagoas, já identificamos casos de coinfecção por Covid-19 e Influenza. Mortes
por Influenza já foram confirmadas em nosso estado. Por isso, é muito
importante que todos continuem usando máscara, e o principal, vacinem-se contra
o coronavírus”, informa a postagem de Alexandre Ayres.
A
contaminação simultânea por Covid-19 e gripe em uma mesma pessoa vem sendo
chamada de “flurona”, junção das palavras “flu” [gripe, em inglês] e parte da
palavra coronavírus, “ona”. O termo foi usado pela primeira vez após a
confirmação de um caso em Israel.
Com
o aumento dos casos de síndromes gripais em Alagoas, a Sesau, junto com a
Secretaria Executiva de Ações de Saúde (Seas) e a Superintendência de
Vigilância em Saúde (Suvisa), elaboraram uma nota técnica com o objetivo de
orientar os profissionais dos diferentes níveis da atenção à saúde para que se
mantenham em alerta quanto à identificação precoce de casos de Síndrome Gripal,
possibilitando a implementação de medidas que tenham como finalidade quebrar a
cadeia de transmissão do vírus.
Unidades
sentinelas
As
unidades definidas como sentinelas para vírus respiratórios em Alagoas servem
como fonte de informação para possibilitar a vigilância dos vírus respiratórios
que estão circulando no Estado, por meio da identificação desses vírus.
Em
Maceió, as UPAs Cidade Universitária e Jaraguá foram definidas como unidades
sentinelas, especificamente para o envio de amostras biológicas aleatórias.
Além delas, também foram definidas as UPAs Arapiraca, Maragogi, Penedo, Delmiro
Gouveia, Palmeira dos Índios, Viçosa, São Miguel dos Campos, Coruripe e
Marechal Deodoro.
O
superintendente estadual de Vigilância em Saúde, Herbert Charles, esclarece que
para os casos graves, ou seja, internações ou óbitos por Síndrome Respiratória
Aguda Grave (SRAG), há coleta de amostra, mas para casos de síndromes gripais,
não há coleta de amostra para Influenza, pois o diagnóstico é apenas clínico. O
monitoramento epidemiológico é realizado por meio de coleta de amostras
clínicas de nasofaringe e encaminhamento, pelo Laboratório Central de Alagoas
(Lacen), ao laboratório de referência nacional para pesquisa de vírus
respiratórios, além da notificação e registro desses casos.
As
amostras são colhidas aleatoriamente apenas nas unidades definidas como
sentinela para essa vigilância. Essas amostras são quantitativamente cinco por
semana, ao longo de todo o ano. E não há emissão de laudo, pois não será
utilizado para fins clínicos.
Vacinas
contra Influenza
Em
caráter de urgência, a Secretaria de Estado da Saúde solicitou ao Ministério da
Saúde, em dezembro, que sejam enviadas mais doses de vacinas contra a Influenza
para Alagoas. Ao todo, foram pedidas 100.430 doses da vacina para que seja
possibilitada a vacinação, em nível estadual, no público-alvo que compõe o
grupo prioritário da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza.
0 Comentários