A delegada Luci Mônica, titular do 9º Distrito da Capital, foi designada, em caráter especial, para o investigar o caso. 


A Policia Civil já iniciou as investigações sobre as ameaças feitas à pastora Odja Barros, após a repercussão da realização de um casamento homoafetivo em Maceió. A delegada Luci Mônica, titular do 9º Distrito da Capital, foi designada, em caráter especial, para o investigar o caso.

Nesta quinta-feira (16), a delegada enfatizou que as ameaças contra a pastora foram feitas por meio das redes socais e, por isso, a polícia aguarda as respostas das redes para a busca da autoria do crime, ou seja, para a identificação dos donos do perfis.

Luci Mônica também informou que o inquérito está bem avançado e que a vítima e testemunhas já foram ouvidas. “ Esperamos concluir com brevidade e com a autoria”, afirmou a delegada.

Ainda de acordo com a delegada, entre os crimes identificados no caso , até o momento, estão: ameaça, intolerância religiosa e homofobia.

Entenda o caso:

A pastora da Igreja Batista do Pinheiro, Odja Barros, recebeu ameças e foi vítima de ataques nas redes sociais, após realizar, pela primeira vez, um casamento entre mulheres. A celebração foi considerada um marco para a igreja.

Após a repercussão da celebração, entre outros ataques sofridos pela pastora, um homem enviou a foto de uma arma, ao lado de uma bíblia, para o perfil de Odja Barros em uma rede social e a ameaçou de morte.

A pastora procurou uma delegacia e registrou um boletim de ocorrência. Ela também foi ouvida pela Secretaria da Mulher e dos Direitos Humanos de Alagoas (Semudh) e se reuniu com membros da Secretaria de Estado da Mulher e Direitos Humanos, o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos - CEDDH, do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Mulher - CEDIM.