A  disputa pelo local levantou um sinal do que poderá acontecer nas próximas eleições municipais.

Nesta quinta-feira, 02 de Setembro, constatamos de perto que o ditado "manda quem pode, obedece quem tem juízo", tem que ser colocado em prática em Delmiro Gouveia. Do contrário, a punição será severa e as consequências poderão ser as piores possíveis.

A decisão de desocupar e demolir os ranchos e estabelecimentos caiu como uma bomba porém, os proprietários sabiam que mais cedo ou mais tarde isso poderia acontecer, só que não de forma tão rápida e há menos de um ano da realização das últimas eleições.

De um lado, o silêncio da prefeita, do seu pai e de demais membros do governo. Mesmo o secretário de Meio Ambiente, Marcos, afirmando que não tinha o envolvimento da gestão e tampouco do empresário, ficou claro na decisão da Justiça Federal quem são os mentores de toda essa situação. 

Quem estava lá viu de perto quais foram as  pessoas que estiveram no local e quem realmente estava por trás. No entanto, ao tempo que havia quem fosse favorável à demolição, havia também quem fosse contra.

Prova disto é que quando já não havia mais esperança, surgiu uma luz ao pôr do sol.

A Justiça Federal suspendeu a demolição e a desocupação, afirmando que tal descumprimento acarretaria em multa de R$ 1 mil ao município.

Além da retirada das máquinas do local, foi ordenada também saida dos representes dos órgãos ambientais da área, o mais breve possível. 

O que era para ser o cumprimento de uma ordem judicial, para quem era a favor da demolição, acabou se  tornando um caso de descumprimento de Lei. Além disso, os requerentes da ação tiveram que ouvir do povo que clamava por justiça, que em Delmiro ainda existe alguém que age em defesa dos menos favorecidos.

Mas quem seria esse alguém?

Se você não sabe, passará a saber nos próximos dias, pois Delmiro pode mais uma vez ter uma disputa eleitoral antecipada e envolvendo duas famílias. 

Aguardemos os próximos capítulos...