Manoel
Ferreira Lima, 77 anos, não teve o direito de ser colocado ao lado da catacumba
de sua esposa, uma vez que o corpo do Olho-d’aguense ainda não foi exumado.
Ainda consternados e revoltados com toda a situação, os familiares de Manoel Ferreira Lima, 77, tiveram que ‘enterrar mais uma vez’, o corpo do ancião que foi trocado por outro senhor que carrega o seu nome e sobrenome iguais. A cerimonia de sepultamento ocorreu de forma rápida e bastante angustiante uma vez que ele teve o seu corpo colocado em outra catacumba e não ao lado da sua esposa.
O corpo de Manoel Ferreira Damasceno, 98 anos, natural de Olho d’Água das Flores permanece na gaveta em que o delmirense seria sepultado. A reportagem do italotimoteo.com.br, apurou que a Justiça ainda não autorizou a exumação e por isso o corpo segue no local.
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A família do senhor de 98 anos concedeu entrevista e disse está bastante revoltada com toda a situação, com mais de 72 horas, eles aguardam que a situação seja resolvida o mais rápido possível.
O caso:
Dois
idosos morreram no mesmo dia na Unidade de Emergência do Agreste em Arapiraca,
no último domingo, 11, no momento da liberação, os corpos foram trocados e o Manoel
Ferreira Damasceno foi sepultado pelos familiares de Manoel Ferreira Lima de 77
anos em Delmiro Gouveia. O caso só foi descoberto na segunda-feira, 12, depois
que uma neta do sr. Damasceno percebeu que a foto anexada ao saco onde isola o
corpo do idoso não se tratava do seu avô.
O
hospital por meio de sua Assessoria de Comunicação divulgou uma nota onde diz
que a enfermeira trocou os dados. Confira:
“Nunca
ocorreu esse tipo de episódio no hospital. O HE do Agreste foi o primeiro
hospital em Alagoas a criar o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), para
garantir um atendimento cada vez mais humanizado aos usuários da unidade
pública de saúde. Nesse caso específico, o outro paciente tinha era homônimo,
ou seja, ambos tinham os mesmos nomes. A enfermeira de plantão, por um
equívoco, colocou a ficha no outro paciente e ocorreu a troca. A direção do
hospital já conversou com familiares dos pacientes, explicou o motivo da troca
e abriu um procedimento administrativo interno.”
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