Somente nos últimos 30 dias, é a quarta vez
que o número se mantém acima de 3 mil óbitos registrados.
Os dados são do mais recente balanço
divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). No total, o
Brasil já perdeu 317.646 vidas para a doença e computou 12.658.109 casos de
contaminação.
Devido ao tempo de incubação do novo
coronavírus, adotou-se a recomendação de especialistas para que a média móvel
do dia seja comparada à de duas semanas atrás.
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Variações na quantidade de mortes ou de casos
de até 15%, para mais ou para menos, não são significativas em relação à
evolução da pandemia. Já percentuais acima ou abaixo devem ser encarados como
tendência de crescimento ou de queda.
Os cálculos são feitos pelo (M)Dados, núcleo
de jornalismo de dados do Metrópoles, e se baseiam nos relatórios repassados
pelo Ministério da Saúde. Essas informações também alimentam o painel
interativo com notícias sobre a pandemia desde o primeiro caso da doença
registrado no país.
Média móvel
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19
com base em dados absolutos de morte ou de casos está longe do ideal. Isso
porque eles podem apresentar variações diárias muito grandes, principalmente
atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber
redução significativa dos números.
Para reduzir esse efeito e produzir uma visão
mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A
taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por
sete.
O nome “móvel” é porque varia conforme o
total de óbitos dos sete dias anteriores.
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