Davi foi apontado depois de dizer que quentinhas oferecidas aos servidores do LACEN, são fornecidas, sem licitação, pela mãe de uma funcionária.
Os deputados reagiram com
indignação e perplexidade ao colega Davi Maia (DEM) durante a sessão desta
quinta-feira da Assembleia Legislativa Estadual (ALE). Sem provas documentais,
ele levou para o plenário da Casa uma “fake denúncia”, como classificou o deputado
Francisco Tenório (PMN) a acusação de Maia de que quentinhas oferecidas aos
servidores do Lacen/AL são fornecidas, sem licitação, pela mãe de uma
funcionária.
“Vamos evitar esse
denuncismo desnecessário, que em nada ajuda nesse momento de dificuldades que
vive o estado. Não tem sentido em trazer uma discussão e fazermos perder uma
sessão toda na Assembleia Legislativa debatendo querela entre funcionários de
um determinado órgão. Uma insatisfação de funcionário que está chateado porque
foi demitido. O deputado Davi Maia usou tanto o termo ‘fake denúncia’ que agora
está praticando. Se tem uma máquina quebrada, qual é a empresa que não tem uma
máquina quebrada? Se tem uma ambulância parada, qual é a prefeitura que não tem
uma ambulância que quebra? Nós temos é que consertar para atender a população.
E o deputado que traga documentos que comprovem a sua denúncia”, disse Tenório.
O deputado Silvio Camelo
(PV), líder do governo na ALE, também se mostrou perplexo com a acusação de
Davi Maia de que servidores do Lacen/AL estariam sendo obrigados a transcrever
exames de Covid-19 de um laboratório contratado em São Paulo, passando a
impressão de que foram feitos em Alagoas. “Se há duplicidade de pagamentos por
esses exames de coronavírus, como denuncia o deputado Davi Maia, que ele então
traga para esta Casa cópias de documentos, contratos, notas fiscais e de
empenho que comprovem a sua denúncia”, exige Camelo, reforçando a acusação de
Chico Tenório de que Maia pratica ‘fake denúncia’.