Após muita insistência e conversa, empresário que também
é pré-candidato a prefeito foi liberado, mas precisou assinar um termo.
Funcionários da Secretaria
de Saúde da Prefeitura de Pariconha tentaram impedir a entrada de Moacir Vieira
na cidade neste domingo, 29, em uma das barreiras sanitárias da principal
rodovia que dar acesso ao pequeno município sertanejo. Moacir é pré-candidato a
prefeito no município e a tentativa de proibir a sua entrada estaria ligado a
seu projeto político.
De acordo com Moacir, ele e
sua esposa chegavam a cidade, na qual ele também tem residência fixa, quando o
seu carro foi abordado. Ao descer para passar pelos procedimentos ouviu de
alguns profissionais que a sua entrada estava proibida, pois o prefeito teria
determinado que ninguém mais entraria na cidade, devido a pandemia do
coronavírus que se instaurou em todo o planeta.
Sem entender, Moacir tentou
apaziguar a situação, mas ouviu várias vezes que a sua entrada não seria
permitida. Depois de alguns minutos, sua entrada foi permitida, mas ele
precisou assinar um termo de responsabilidade.
Em contato com a reportagem
do italotimoteo.com.br, Moacir explicou que na quinta-feira, 26, recebeu a
informação que uma funcionária da Vigilância Sanitária do município teria
recebido uma advertência do prefeito Fabiano Ribeiro, por ter permitido a sua
entrada, já que diariamente ele precisa sair do município, uma vez que possui
estabelecimentos comerciais em Delmiro Gouveia e também reside em Água Branca.
Ele estranhou o fato disso acontecer somente pra ele, já que outros moradores
estão podendo entrar e sair normalmente.
Diante da situação a
reportagem tentou um contato com a Secretária Maria Aline, mas ela não atendeu
as ligações e não quis responder as mensagens enviadas via aplicativo WhatsApp.
A assessoria do prefeito
emitiu uma nota, onde desconhece a informação, confira:
“Desconhecemos essas
informações passadas ao nobre repórter, pois, as regras de barreiras são para
todos (sem exceção), e que qualquer oura informação de descumprimento por parte
dos profissionais que atuam, não chegou ainda ao Comitê de Crise que foi
formado exclusivamente para atuar durante a pandemia. Caso haja procedência na
denúncia, pedimos para que o denunciante entre em contato com a gestão, nos dê
ciência do caso, que as devidas providências serão tomadas. No mais, fica
apenas em suposições infundadas.
Reiteramos também, que
seguimos as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), onde nos orienta
que o momento é total isolamento social, sendo assim, quem precisar sair de
casa, deve sair apenas num momento de extrema necessidade. O que acontece é que
muita gente não quer compreender que o momento está sendo difícil para todos.
Fortalecemos nossa nota reafirmando compromisso com a saúde do povo de
Pariconha, pois o isolamento social neste momento é mais importante que
qualquer divergência de opinião contrária, bem como qualquer outra discussão
que fuja das precauções contra o COVID-19. Interromper o movimento da população
faz ganhar tempo e reduzir a pressão nos sistemas de saúde, precisamos evitar
adoecer, pois, a preocupação é maior que isso, a pandemia vem avassaladora para
desestruturar todos os sistema, e, quanto menos congestionado ele estiver,
menor serão as consequências.”