Homem acabou sendo assassinado por queima de arquivo, no último sábado, 5, na Rua Adolfo Santos, no Bairro Campo Grande em Delmiro Gouveia.  


O delegado Rodrigo Rocha Cavalcanti concedeu uma entrevista exclusiva ao portal italotimoteo.com.br para falar sobre as investigações do homicídio ocorrido no último sábado, 5, na Rua Adolfo Santos, no Bairro Campo Grande em Delmiro Gouveia. André da Silva era a principal testemunha do duplo homicídio que ocorreu no dia 16 de agosto na Rua Floriano Peixoto e vitimou Fábio Elias e Ricart Lino Moreira. Para o delegado não há dúvidas que o recém assassinato foi atribuído a uma queima de arquivo.

A autoridade policial a princípio esclareceu que nenhuma informação de que André da Silva era a principal testemunha do inquérito vazou da delegacia, mas sim dele próprio e do possível mandante. “Fui informado que o André quando bebia, falava demais e alguns amigos e familiares até orientaram ele a ir embora, formalmente ele foi intimado, mas não contribuiu muito com as investigações, ele seria ouvido essa semana, mas acabou sendo assassinado, não tinha dúvidas que ele sabia de muita coisa, principalmente a motivação, pois estava presente no dia do crime e chegou a reconhecer por fotografia Elias Canuto da Conceição, que morreu em confronto com as polícias.” Disse o policial.

Cavalcanti ainda disse que a vítima não tinha nenhum antecedente criminal e que a sua morte será investigada da mesma forma que o duplo homicídio.

“A autoria intelectual já está esclarecida, não há dúvidas de que quem assassinou Fábio Elias e Ricart Lino foi o Elias Canuto, esse que está morto, mas que pertencia a uma grande facção criminosa que está tendo membros contratados por alguém para não deixar com que a polícia chegue a autoria e o mandante.” Frisou o policial.

Assista a entrevista completa: