Caso completou uma semana, cerca de três mulheres prestaram depoimentos, mas não tinha ligação com o corpo de bebê encontrado debaixo de ponte.


O caso do bebê encontrado morto debaixo de uma ponte, que chocou Delmiro Gouveia e repercutiu em toda a região, completou uma semana na última quinta-feira, 14. Apesar da população colaborar com várias denúncias e de algumas mulheres suspeitas de ter praticado o crime serem ouvidas, a Polícia Civil ainda não tem uma linha de investigação.

Durante a semana, o Instituto Médico Legal (IML), por meio de sua Assessoria de Comunicação (IML), divulgou detalhes do exame cadavérico. Segundo o documento, o corpo estava em estado de putrefação e a causa da morte era indeterminada.

O delegado Rodrigo Rocha Cavalcanti, que está a frente do caso, concedeu entrevista ao portal italotimoteo.com.br e revelou alguns detalhes.

“No dia do crime eu estava viajando, porém determinei ao chefe José Ceciliano Marques (Zé Lobinho), que realizasse todos os procedimentos, afim de encontrar a autora ou os autores deste bárbaro crime. No mesmo dia, várias ligações foram feitas e os policiais chegaram a ir em três casas no Bairro Desvio, porém em todas as elas, haviam mulheres com seus filhos recém-nascidos.” Contou.

Cavalcanti ainda frisou que não descarta nenhuma linha de investigação, inclusive a que a “mãe” possa ser de outra cidade circunvizinha. “É muito complexo, porém isso pode sim ter acontecido, é claro que a polícia tem os seus meios de investigações e claro que eles serão adotados para chegar a quem praticou e de onde surgiu.” Ressaltou.

O delegado ainda revelou que em parceria com a Secretaria de Saúde do município de Delmiro Gouveia, através do secretário Petrucio Wanderley está sendo realizado um levantamento com Agentes de Saúde em todos os bairros do município. “O objetivo é saber quais foram as mulheres que recentemente deram luz e que foram acompanhadas pelo município, caso algumas delas não esteja com seu filho e não comprove o paradeiro, certamente será a principal suspeita de ter feito um aborto, assassinato ou uma ocultação de cadáver.” Explicou.

Rodrigo Cavalcanti ainda falou sobre o apoio que vem recebendo dos órgãos de segurança do município. “Todos estão empenhados, a GCM, SMTT, Polícia Militar e até equipes de segurança privadas que circulam nas avenidas e ruas durante a noite e madrugada, temos certeza que unidos venceremos.” Finalizou.

Se alguém tiver informações que possam ajudar a polícia a elucidar esse caso, ligue para o Disque Denúncia (181), você não precisa se identificar.