Com
37,7 óbitos por 100 mil nascidos vivos, estado ficou atrás apenas do Paraná que
registra taxa 31,7, segundo os dados são do Ministério da Saúde.
O governador Renan Filho usou
sua conta no Instagram para anunciar que Alagoas é o estado brasileiro com a
segunda menor taxa de mortalidade materna, atrás apenas do Paraná, que teve
melhor desempenho. Os dados são do Ministério da Saúde.
“Alagoas foi, com o
fechamento dos dados do ano de 2017, o 2º estado brasileiro com menor
mortalidade materna. As nossas mulheres grávidas morrem menos do que em todos
os outros Estados do Brasil, com exceção do Paraná, que é o único que teve um
desempenho melhor do que o nosso, nesse quesito”, afirmou Renan Filho.
Em Alagoas, a taxa de
mortalidade é de 37,7 óbitos maternos por 100 mil nascidos vivos; no Paraná é
de 31,7. Os piores desempenhos ficam com o Pará (107,4), primeiro da lista, e o
Maranhão (101,8), que vem em seguida. Estados considerados grandes, a exemplo
do Rio de Janeiro (84,7), também aparecem no topo do ranking negativo.
Esforços
A redução da mortalidade
materna em Alagoas é atribuída aos esforços realizados pelo Governo do Estado
no âmbito da qualificação do pré-natal de alto risco e habitual, bem como a
implantação do Programa Criança Alagoana, que promove o desenvolvimento
integral da saúde materno-infantil em situação de risco e vulnerabilidade
social, envolvendo ações vinculadas aos setores de saúde, educação e
assistência social.
Destacam-se, ainda, ações
como a ampliação dos leitos de UTI neonatal e obstétricos qualificados;
implantação de um mapa de vinculação da gestante ao local de parto, evitando
sua peregrinação pela rede; implementação do Serviço de Regulação dos Leitos
obstétricos e neonatais da capital alagoana e do fluxo de vigilância para mães
com infecções congênita.
O Governo do Estado está
concluindo o Hospital da Mulher. O equipamento terá 127 leitos com capacidade
para realizar 225 partos e oferecer 1.520 atendimentos por mês nas
especialidades médicas de obstetrícia, ginecologia, neonatologia, infectologia,
cardiologia, mastologia, endocrinologia, uroginecologia, reumatologia e
dermatologia.
A unidade, cujos
investimentos são da ordem de R$ 30,8 milhões, ampliará, ainda mais, a rede de
cuidados especializados da saúde feminina em Alagoas.