Promotores e policiais militares estão dentro da Prefeitura e realizam apreensão de diversos documentos.



Uma ação do Ministério Publico está sendo desencadeado nesse momento (sexta-feira, 15), na Prefeitura Municipal de Delmiro Gouveia, promotores e policiais militares estão realizando ações dentro do prédio municipal.

Segundo as primeiras informações colhidas pela reportagem do italotimoteo.com.br, por volta das 9h, promotores acompanhados de policiais militares chegaram a Prefeitura de Delmiro Gouveia e iniciaram buscas, pessoas que trabalham no prédio e que estavam no momento da chegada das autoridades.

A assessoria do MP, emitiu uma nota onde explica:

Estamos em operação na Prefeitura de Delmiro Gouveia, cumprindo um mandado de busca e apreensão na própria sede do Poder Executivo e nas Secretarias Municipais de Finanças, Administração e na Comissão Permanente de Licitação. 

A operação está sendo comandada pelo procurador-geral de justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, pelos promotores de Assessoria Técnica do MPE/AL, Vicente Porciúncula, Humberto Bulhões e Luiz Tenório, e pelos promotores de justiça de Delmiro Gouveia João Batista Santos Filho e Bolivar Cruz Ferro. 

Esse trabalho, que é fruto de dois procedimentos investigatórios criminais (PIC) comandados pelo próprio chefe da instituição e apura valores aproximados de R$ 20 milhões, está investigando fraudes em licitação em diversos tipos de contratos firmados entre a Prefeitura de Delmiro Gouveia e empresas nas áreas de locação de veículos e maquinário, escritórios de contabilidade e de gerenciamento de contratos e prestadoras de serviço para aquisição de combustível e de produtos de laboratório. 

Está sendo recolhida farta documentação, especialmente contratos e aditivos, processos de pagamento, relatórios e livros de procedimento e fiscalização referentes a diversos tipos de serviços entre os anos de 2017 e 2019. 

As investigações se concentram principalmente contra empresas de locação de veículos. 

A medida cautelar foi deferida, a pedido de Alfredo Gaspar, pelo desembargador José Carlos Malta Marques.